No início do séc. XIX verificou-se uma quebra significativa no preço das lãs, o que levou os criadores a refletir sobre a rentabilidade dos seus rebanhos unicamente vocacionados
para a produção de lã. Surge entretanto a necessidade de encontrar um tipo de ovino de aptidão mista para produção de lãs finas e borregos de boa conformação para abate.
Em 1832 sob orientação do Prof. Auguste Yvart iniciaram o cruzamento entre a raça Dishley (Ex. Conformação) e raça Merina de Rambouillet (Ex. Lã), com a finalidade de selecionar um tipo de ovino especializado simultaneamente na produção de carne e lã. Os ovinos originários deste cruzamento foram apresentados pela primeira vez em 1875 no Concurso Geral Agrícola de Paris com o nome de Dishley-Merinos.
Um grupo de criadores mais motivados com o objetivo de fixar e melhorar a sua raça, fundaram em 1922 o Flock-Book (Livro Genealógico) com a designação
Ovinos Ile de France, em virtude de o berço da raça se situar na região que circunda Paris a qual tem o mesmo nome.
No ano de 1933 foi implementado pelo Prof. Leroy o Controlo de Performances, o que vêm permitir iniciar a seleção e otimização dos fatores produtivos da raça.
A raça Ovina Ile de France revelou grande facilidade de adaptação a diversos tipos de clima, maneio e alimentação o que facultou a sua rápida difusão por 36 Países a nível Mundial. (fonte: site da A.C.I.F.)